sábado, 2 de março de 2013

Óleo de Alho

Óleo de Alho 
O alho (Allium sativum) é um vegetal da família Liliacerae, sendo encontrado na forma de raiz. Seu bulbo, vulgarmente conhecido como cabeça, é constituído por vários dentes, os quais são empregados como condimento culinário e como medicamento há centenas de anos em todo o mundo. Este emprego na culinária o coloca em vantagem frente a outras ervas de efeito farmacológico conhecido e desejável como o Ginkgo biloba, por exemplo.
 Antigamente, no Egito, o alho era usado para remediar a diarréia e, na Grécia antiga, ele era empregado como medicamento no tratamento de patologias pulmonares e intestinais. Pesquisas recentes identificaram que o alho possui ainda diversas propriedades dentre as quais se destacam as antimicrobianas, antineoplásicas, terapêuticas contra doenças cardiovasculares, imunoestimulatórias e hipoglicemiante.

Pasteur relatou, em 1858, a atividade antibacteriana do alho que tem sido confirmada por diversos autores até hoje. Em laboratório, mediante diluição em série, o extrato fresco de alho mostrou ser capaz de inibir o crescimento de 14 espécies de bactérias, entre as quais o Stafilococcus aureus, Klebsiella peneumoniae e Escherichia coli, que são bactérias potencialmente maléficas à saúde. Isto ainda se deu, mesmo usando o extrato de alho diluído 128 vezes. 
Uma solução de 5% preparada com alho fresco desidratado mostrou atividade bactericida contra Salmonella typhimurium. Isto é atribuído à alicina, o componente chave da atividade antimicrobiana que também é responsável pelo odor característico do alho. A atividade antimicrobiana do alho é reduzida com sua fervura pois a alicina é desnaturada durante o processamento térmico.

O alho ainda tem se mostrado ser capaz de combater o Helicobacter pylory, a maior causa de dispepsia, câncer gástrico e também de úlceras gástricas e duodenais. Foi observado recentemente que 2g/L de extrato de alho inibe completamente o crescimento do H. pylori. Os autores concluíram que este efeito bactericida pode contribuir para prevenir a formação de câncer gástrico.

Esta evidência foi comprovada num estudo epidemiológico efetuado na China, onde foi notado que: O risco de câncer gástrico é 13 vezes menor em indivíduos que consomem 20g/dia de alho em relação aqueles que consomem menos que 1g/dia. Em outro estudo, na Itália, foi observada uma correlação negativa entre o consumo de alho e o risco de câncer gástrico (risco relativo = 0,8). O efeito anticancerígeno do alho parece estar ligado à estimulação da enzima hepáticaglutationa S-transferase envolvida em processos de desintoxicação de muitos carcinógenos.
A seguir, no quadro 1, podemos observar a composição centesimal do alho.
FONTE DE VITAMINAS E MINERAIS.

Energia
140 Kcal
Carboidratos
29,3g
Proteínas
5,3g
Lipídeos
0,2g
Fibras
1,66g
Potássio
400mg
Vitamina B1
0,2 mg
Vitamina B6
3,33mg
Vitamina C
31,1 mg
Ácido fólico
3,1mg
Cálcio
181 mg
Fósforo
150 mg
Ferro
1,7 mg
Cobre
0,26 mg
Zinco
8,83 mg
Selênio 24,9 mg
24,9 mg


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