sábado, 2 de março de 2013

TRIBULUS TERRESTRIS


TRIBULUS TERRESTRIS 

Tribulus Terrestris é uma planta, originaria da Índia. O extrato seco utilizado por praticantes de musculação e fisiculturismo, em formula de cápsulas, é retirado do fruto desta planta. Tribulus Terrestris vem sendo utilizada por séculos na Europa como tratamento da impotência sexual, e como um estimulante do desejo (aumento da libido). Já os búlgaros utilizam tribulus terrestres há décadas para melhorar o desempenho atlético.

Pesquisas importantes demonstraram que tribulus terrestris pode aumentar significativamente os níveis de testosterona e do hormônio luteinizante (LH). Um grupo de homens saudáveis submeteu-se a uma pesquisa, onde foi administrado 250 mg de tribulus terrestris três vezes ao dia, ocorrendo um aumento de 41% dos níveis de testosterona nesses indivíduos, após 5 dias de tratamento. Outra pesquisa, também utilizando a concentração de 750 mg/dia, demonstrou um aumento do LH de 14,38 mI/U/ml para 24,75 mI/U/ml, e um aumento da testosterona livre em homens de 60 ng/dl para 84,5ng.

O Tribulus Terrestris é um adaptógeno da testosterona. Em medicina um produto é classificado com adaptógeno quando tem a propriedade de reequilibrar o organismo toda vez que este se encontrar alterado. Estudos clínicos têm mostrado que o aumento dos níveis de testosterona tem efeitos positivos não somente na força física e resistência, como também na função sexual, na densidade mineral óssea, metabolismo e nos níveis de imunidade. Por isso, é também muito indicado para idosos com problemas como artrite, artrose, fraqueza muscular e fadiga crônica.
Com níveis mais altos de testosterona em nosso sangue, é possível obter um maior anabolismo muscular, obtendo maior definição do músculo e aumentando consideravelmente a massa magra.
Outro efeito causado pelo aumento deste hormônio tão importante (testosterona) está na melhora do desempenho sexual, aumentando a libido tanto em homens quanto em mulheres.
Ainda não existe uma dosagem definitiva de tribulus terrestris que deve ser administrada diariamente, o que se sabe até o momento é que uma dose de 750 mg ou 1500 mg divididos durante o dia provoca ótimos resultados no aumento da testosterona e do hormônio LH.
Especialistas no campo médico recomendam que tribulus terrestris deve ser administradas em ciclos, pois com o tempo, seu efeito pode ser minimizado, tornando-se menos potente. Ciclos de 3 semanas usando, seguindo de  1 a 3 semanas sem uso parece ser mais eficiente.
O uso prolongado de tribulus terrestre não demonstrou a ocorrência de efeitos colaterais, pode ser administrado por pessoas saudáveis que desejam o aumento da massa muscular.

Tribulus terrestris: a planta que é considerada um "Viagra natural"


Pesquisadores já descobriram que a Tribulus terrestris pode elevar significativamente os níveis dos hormônios LH e da testosterona.

Uma planta nativa da África e da Índia tem despertado a atenção aqui no Brasil por um detalhe bem interessante: por suas propriedades, ela é considerada um verdadeiro "Viagra natural". Trata-se da Tribulus terrestris, planta pertencente à Família Zigophyllaceae, muito rústica, capaz de se desenvolver mesmo em climas desérticos e em solos pobres.
Além do nome sugestivo que recebeu aqui no Brasil, popularmente ela é conhecida também como puncture vine e goathead (em inglês), abrojo (em espanhol) e tribulus (em italiano). Outros nomes são bem comuns (já traduzidos para a nossa língua): cabeça-de-gato, espinho-do-diabo e erva-daninha-do-diabo.
Tribulus terrestris é uma planta herbácea rasteira e perene, que pode se comportar como planta anual em regiões de clima mais frio. Apresenta grande quantidade de espinhos, que aparecem até nos frutos. Seus ramos estendidos podem atingir cerca de 50 cm, com folhas pequenas e opostas, podendo formar de 5 a 8 pares de folhas. Na primavera e no verão, a planta produz flores amarelas, com cinco pétalas.
Cerca de uma semana após o florescimento surgem os frutos, que contém de 4 a 5 sementes. Estas sementes são muito duras e cada uma delas tem duas pontas muito afiadas, semelhantes a chifres, que além de machucar os pés quando pisadas podem até furar pneus de bicicleta. Curiosamente, estas sementes já foram usadas como armas mortais na África do Sul. Elas eram impregnadas com o suco venenoso da Acokanthera venerata e colocadas estrategicamente onde as vítimas provavelmente pisariam. A planta sul-africana Acokanthera venerata contém um glicosídeo considerado cardiotóxico, forte o suficiente para causar a morte.
Tônico sexual
Na Grécia Antiga, era comum o uso dos frutos secos da Tribulus terrestris como um laxante suave e um tônico geral. Na China, era muito utilizada para tratar problemas do fígado e como remédio cardiovascular, além de eliminar dores de cabeça e exaustão nervosa. O uso como afrodisíaco era muito comum na Índia.
Mas, na verdade, o uso mais disseminado da Tribulus terrestris é no tratamento de problemas sexuais. O uso popular relata sucesso no tratamento de infertilidade nas mulheres, impotência ou disfunção erétil nos homens e aumento da libido em ambos os sexos. Os resultados dispararam a realização de vários estudos científicos por todo o mundo, inclusive no Brasil, com resultados bem promissores.
Os pesquisadores já descobriram que a Tribulus terrestris pode elevar significativamente os níveis dos hormônios LH e da testosterona, cujos efeitos foram confirmados com o aumento na freqüência e força na ereção, além de aumento do vigor na atividade sexual. Outros efeitos positivos foram relacionados, como a diminuição nas taxas de colesterol, melhora no humor e na auto-estima.
As partes da planta utilizadas como medicamento são frutos e raízes.
No Brasil, um dos estudos com a Tribulus terrestris foi realizado pelo ginecologista Décio Luiz Alves, do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, da Universidade Federal do Rio de Janeiro. O pesquisador resolveu testar a planta após avaliar um estudo sobre a eficácia da planta que envolveu 45 homens - saudáveis e diabéticos realizado na Indonésia, em 1998. O uso da medicação proporcionou uma melhora significativa (de até 65%) no desempenho sexual dos participantes.
Planta milenar trata impotência e queda de libido
O International Journal of Andrology publicou estudo feito na Indonésia sobre experiências que vêm sendo realizadas com a Tribulus terrestris, planta milenar originária da Índia, apontada como alternativa natural para o tratamento da impotência sexual e queda da libido em homens e mulheres. A informação é do médico ginecologista Décio Luiz Alves, coordenador do Ambulatório de Acupuntura e Terapias Naturais do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF), da Universidade do Brasil/UFRJ, que está usando a mesma terapia em alguns pacientes no Brasil.

Segundo o médico, o estudo sobre a planta foi feito pelo pesquisador Arif Admoelia com 30 homens saudáveis e 15 diabéticos - selecionados por serem mais propensos ao entupimento precoce dos vasos penianos, o que leva à impotência -, todos com problemas de disfunção erétil e libido reduzida. Tratados com a Tribulus terrestris durante três meses, ao final de dez dias eles começaram a experimentar os efeitos positivos da planta: 67% dos homens saudáveis e 53% dos diabéticos apresentaram melhora no desejo sexual; e 28 pacientes dos dois grupos relataram aumento de libido e da freqüência de relações sexuais, com boa ereção.

 Tribulus terrestris vem sendo produzida e consumida em larga escala em toda a Europa, graças aos resultados positivos que apresenta no combate à impotência e à queda de libido em pacientes de ambos os sexos, informa Décio Alves. Segundo ele, a planta - que não está disponível no Ambulatório do Hospital Universitário - vem sendo utilizada por um número cada vez maior de homeopatas e fitoterapeutas brasileiros.

O coordenador do Ambulatório do HUCFF/UFRJ explica que a Tribulus terrestris é uma planta adaptógena - ou seja, auxilia o organismo a se adaptar às condições adversas do ambiente, aumentando a força e a resistência musculares. Por isso, é também muito usada por atletas e idosos com problemas como artrite, artrose, fraqueza muscular e fadiga crônica, diz.

Embora ainda não tenha feito estudo científico que possa, por enquanto, comprovar a tese, Décio Alves acredita que a Tribulus terrestris possa vir a ser, inclusive, um possível substituto natural do Viagra. Ele aponta como principais vantagens da planta a ausência de efeitos colaterais e de contra-indicações. Além disso, ao contrário do Viagra, que não faz efeito nesses casos, a Tribulus terrestris é útil para mulheres com libido prejudicada. Já foi comprovado cientificamente que a planta aumenta em 30% o nível de testosterona no organismo, diz o médico, explicando que ela pode ser especialmente útil na menopausa, período em que ocorre uma queda acentuada na produção dos hormônios sexuais testosterona e estrogênio. O uso direto da testosterona não é recomendável, pois o hormônio pode causar efeitos colaterais graves, como lesão hepática e masculinização da mulher.

De acordo com o ginecologista, o Viagra age apenas na função erétil, seu efeito é de curta duração e pode causas importantes alterações vasculares. Por isso, ele não pode ser usado por cardiopatas, por exemplo. Já a Tribulus terrestris melhora a função cardíaca, afirma, citando estudo publicado na China que apontou melhora na angina de pacientes tratados com a Tribulus terrestris. Dados do Chinese Journal of Modern Developments registram melhora de 82,3% da angina cardíaca com o uso da planta, diz.

Tribulus terrestris chega ao Brasil importada e, aqui, é preparada por farmácias de manipulação e vendida sob a forma de cápsulas. O tratamento custa aproximadamente R$ 180 por mês, considerado caro pelo professor da UFRJ. A perspectiva de baratear o produto está diretamente ligada ao aumento da demanda. Por outro lado, a opção de cultivar a Tribulus terrestris no Brasil não é viável, pois seria necessário adaptar o clima e o solo, lamenta Alves.

O ambulatório de Acupuntura e Terapias Naturais do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF/UFRJ) existe há aproximadamente dois anos. No entanto, somente nos últimos meses o ambulatório ganhou maior movimento e começou a ser reconhecido pelos outros Serviços do HUCFF, conta Alves. Segundo o coordenador Décio Alves, semanalmente são atendidos entre 15 e 20 pacientes. Para terem acesso ao ambulatório, os pacientes devem estar com um diagnóstico bem estabelecido e, se possível, serem considerados fora de possibilidade terapêutica em suas clínicas de origem, para que possamos dar uma nova abordagem ao tratamento, explica. Doenças crônicas (como artrose, osteoporose, mialgias), dores de diversas origens (cefaléia, fibromialgia, lombalgia), patologias ginecológicas (TPM, alterações benignas mamárias, climatério), doenças do aparelho urinário (hipertrofia prostática, infecção urinária de repetição) e problemas digestivos (constipação, gastrite) lideram o ranking dos atendimentos.

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